Poucos jornalistas da nova geração tem capacidade de mexer tanto com o nosso imaginário quanto a Eliane Brum. Com textos simples ela dá vida a personagens inusitados e que por culpa do nosso olhar viciado, pouco notamos a existência dos mesmos.

A vida que ninguém vê é um livro de tiro curto. Pode ser lido numa tarde. Ele trás uma coletânea de crônicas que foram publicadas em Zero Hora em 1998. Do mendigo do centro de Porto Alegre ao carregador de malas do aeroporto que nunca havia voado, ela vai de maneira simples e singela narrando as histórias dos personagens.

Eliane Brum é gaúcha de Ijuí e já ganhou cerca de 40 prêmios em sua carreira como jornalista. Entre eles Esso, Vladimir Herzog e Ayrton Senna. A vida que ninguém vê foi lançado pela Editora Arquipélago, e premiado com o Prêmio Jabuti (2007) como melhor livro de reportagem.